segunda-feira, 25 de julho de 2011

Blog, uma pitada de diário.

Pois é, depois de séculos sem postar algo decente, tento voltar a ativa mais uma vez.
Como não to conseguindo desenvolver os temas que eu to pegando, ou eles são muito ruins mesmo, vou falar sobre a minha vida. Não que isso seja muito interessante, mas vai que alguém quer saber né. [como eu faço com outros blogs.. leio e nem comento, mereço chibatadas.]


Enfim, esse ano tem sido uma bosta como todo mundo que fala comigo já sabe.
A escola tá chata, eu realmente não tenho pessoas que se pareçam comigo, ou que partilhe de mesmas ideias ou comportamentos e tal.
Essa história de pessoas na sua vida é uma coisa séria. Como bem me disse o Carlos "a gente não pode se apegar a ninguém", mas sabendo agir com "ninguém é feliz sozinho". Sempre precisa ter alguém pra falar com você, mesmo que seja uma bobagem. Passar o dia inteiro calado não é legal, ainda mais no meio de outras pessoas.
Isso não é um pedido de socorro ou um pedido pra que falem comigo, são só relatos. Se não tenho semelhança com ninguém que dê uma conversa, forçar piora.
Por isso também, minhas notas caíram. Sabe aquela coisa de ter ânimo pra ir à algum lugar? Não é o meu caso com a escola, vou por obrigação e senso.
No mais, o dia mais feliz da semana é sexta. Porque eu tenho curso de inglês e lá [pelo menos esse semestre] têm sido legal. As pessoas estão mais animadas, e eu tava com uma professora ótima, que faz de tudo pra aula ser a melhor, sempre. Então ela fazia jogos e falava da vida dela também. E eu, como sempre, tive uma queda por ela e ela percebeu porque num certo dia eu não soube esconder. Entrei na sala, durante uma prova, e fiquei olhando pra ela, de pé. Isso foi bem idiota, mas ela não achou. /FTW
E como alegria de pobre dura pouco, na sexta é inglês e sábado de manhã francês. No francês é tudo o pior possível, que nem vou relatar agora já que eu fiquei bem felizinha lembrando do inglês.
Não sai muito nas férias. Não sai 'com a galera' como andam por aí.
Fui ao cinema umas duas vezes ver Kung Fu Panda [que eu chorei quase metade do filme, eu também não entendo muito minha emoção durante os desenhos, mas vá saber] e Carros [que eu não recomendo].
Tentei organizar umas ideias, mas não deu muito certo. É ruim ter que pensar em algo que não tem resposta e que todo mundo ache o contrário de você, sem saber direito o que tá falando. Aliás, acho que ninguém sabe direito das teorias as quais fala, incluindo eu e você, caro leitor, se houver.
Ah, vi uns amigos que há uns dois anos eu não via, e isso foi bem louco. Eles eram recatados e agora são tudo porra loca, como faz? rir e admirar. É engraçado e ao mesmo tempo bonito ver alguém mudar.
Me despedi de uma amiga que foi morar em Minas, sentimento de perda física também. Isso tem umas duas semanas e até agora a gente não se falou mais. Meio triste isso, minha capacidade de ser a pessoa mais chata do mundo no msn deve ter participação nisso.
E eu perdi algumas pessoas. Perdi no sentido de há muito tempo não falo e se eu falar agora não vou ter a mínima ideia do que. Sempre acontece, então nem to muito chocada, só um pouco preocupada com eles, comigo e a psicologia.
Bem, acho que tá bom. Aqui tem pontos que ninguém sabia sobre mim, agora acabem com essa boca entreaberta.
Até algum dia.

Brasília

Olho entre os muros alinhados, as árvores metratas em círculos
a organização de uma cidade que trabalhando falha
que no verão perde sua beleza viva, por uma ilustração morta do que um dia foi verde.